A equipa das Bibliotecas Escolares apela a toda a comunidade educativa (alunos, professores, assistentes operacionais, famílias...) a assinar os apelos deste ano: seis casos de pessoas que perante as injustiças que se cruzaram no seu caminho, tiveram a coragem de erguer a sua voz. Por serem corajosos, foram presos, estão a ser injustamente acusados ou correm risco de vida. Agora, é a nossa vez de não ficarmos em silêncio.
É muito fácil assinar estes casos.
Por
quem nos estamos a unir?
Por seis casos inspiradores, de pessoas que perante as
injustiças que se cruzaram no seu caminho, tiveram a coragem de erguer a sua
voz. Por serem corajosos, foram presos, estão a ser injustamente acusados ou
correm risco de vida. Agora é a nossa vez que não ficarmos em silêncio.
Germain Rukuki (Burundi)
Germain é um defensor de direitos humanos no Burundi.
Contudo, devido ao seu trabalho pacífico, foi injustamente acusado e condenado
a 32 anos de prisão. Está neste momento numa de uma prisão e nunca conheceu o
seu filho mais novo.
Jani Silva (Colômbia)
Jani nasceu na Amazónia colombiana e dedicou toda a
sua vida à defesa das árvores, das terras e de todo um ecossistema fundamental
para as vidas de todos nós. Mas o seu ativismo pacífico e coragem colocaram-na
em disputa contra grandes empresas que pretendem lucrar com a exploração de
recursos naturais. Por defender este território, Jani encontra-se em perigo de
vida.
Grupo de Solidariedade LGBTI+ (Turquia)
Desde o primeiro dia que os estudantes de biologia
Melike Balkan and Özgür Gür se dedicam a defender os direitos LGBTI+ na sua universidade,
na Turquia. Mas tudo mudou quando as autoridades reprimiram violentamente um
dos seus eventos. Hoje, vários estudantes arriscam-se a ser presos. Melike e
Özgür são dois deles.
Nassima al-Sada (Arábia Saudita)
Nassima é uma das corajosas mulheres que fez campanha
pela liberdade das mulheres na Arábia Saudita. Agora, perdeu a sua. Detida
desde 2018, Nassima foi vítima de maus tratos e colocada numa pequena cela, em
regime de solitária, durante um ano. Tudo pelo seu trabalho pacífico em
direitos humanos.
El Hiblu 3 (Malta)
Quando um navio que os resgatou migrantes e refugiados
no Mediterrâneo ameaçou que os devolveria à Líbia, três jovens fizeram a
diferença: agindo como intérpretes, ajudaram a pôr fim ao pânico que se
instalou a bordo. Mas agora, simplesmente por terem agido para proteger as suas
vidas e as de todos os envolvidos, estão em risco de passarem o resto das suas
vidas atrás das grades.
Paing Phyo Min (Myanmar)
Paing Phyo Min é um jovem que faz parte de um grupo de poesia satírica no Myanmar. Por ter criticado os militares do país durante uma das suas atuações, foi condenado a seis anos de prisão. Neste momento, está numa prisão sobrelotada e com elevados riscos de contágio de COVID-19.