Há muitos anos atrás, o imperador da China recebeu de presente do imperador do Japão um livro sobre o seu país e sobre a beleza do cantar de um rouxinol que morava na floresta, perto do seu palácio.
Ao saber da existência deste pássaro pelo livro, ordenou aos seus súbditos que o fossem procurar na floresta e que o levassem para o seu palácio.
Ao ouvi-lo cantar, o imperador ficou emocionado e maravilhado com a voz do rouxinol e informou-o que, a partir dai, ele ficaria a morar numa gaiola, dentro do palácio.
Entretanto, o imperador recebeu como presente um rouxinol artificial muito valioso e decidiu pôr os dois a cantar ao mesmo tempo.
Passado algum tempo, o rouxinol verdadeiro decidiu fugir para a floresta e o rouxinol artificial tomou o seu lugar e passou a cantar para a corte, mas com o passar do tempo, o seu mecanismo avariou, o que o impossibilitou de cantar com a mesma frequência.
Passados anos, o imperador da China adoeceu gravemente e ao saber da doença, o rouxinol verdadeiro regressou ao palácio e cantou três vezes até o imperador adormecer.
Para surpresa de todos, o imperador acordou curado da doença e livre da morte. Ficou decidido, então, que o rouxinol passaria a viver em liberdade mas todos os dias, à noite, regressaria ao palácio para cantar ao imperador e contar-lhe o que se passava no seu reino.
Perante esta história a minha professora, Carmo Cosme, colocou-nos um desafio:
Fazer um trabalho de colagem e outro de dobragem sobre o imperador para depois fazer uma exposição. Eu participei e o meu trabalho ficou assim:
Eduardo Guedes Cracel, nº 8 - 4ºF